Zac - o principal herói de WorldZac

ZAC

"O principal herói de WorldZac"


Nossa história começa enquanto a gigantesca Cidade-Estado de Zac era apenas uma aldeia sem nome. Nesta aldeia, os elfos viviam em paz com os humanos, e ela ficou famosa pela quantidade de meio-elfos que lá nasceu.

Um dia, uma jovem elfa de apenas cento e cinqüenta anos que vivia lá foi até a borda da floresta para trazer lenha, mas se distanciou demais da vila e ficou perdida.


Uma drider (da cintura pra baixo, aranha e da cintura pra cima, mulher) que estava perto dela a viu e, com um certo poder mental, enganou a elfa, que entrou em uma curva errada e caiu na teia da drider, que deixou a elfa inconsciente com seu veneno e começou a enrolá-la em um casulo de teia.


Nesse meio tempo, Hagal, que estava liderando a primeira força de ataque contra o Baatezu, ouviu algo similar a gemidos na floresta e foi averiguar. Os outros o esperaram. Ele viu a drider começar a enrolar alguém em um casulo, e lutou bravamente com a drider, com a esperança de que a pessoa que estava sendo encasulada ainda estivesse viva.


A luta foi difícil e a drider, morta. Porém, Hagal foi severamente ferido. Nossa elfa se recupera do veneno e consegue ajudá-lo a chegar na cidade. O veneno lhe causou algum dano mas não perda de força ou de vida...


Ela, muito grata, cuidou com muito amor e carinho dos ferimentos de Hagal e, um mês depois, ele já estava pronto para ir à batalha contra Baatezú, para nunca mais voltar.


Ele foi morto, mas, dentro da jovem elfa, estava a herança de Hagal. Sim, ela esperava um filho dele. E nove meses depois, Zac nasceu.


Cresceu cercado de orgulho e prosperidade por toda a vila. Mas, o destino sempre é incerto e, quando Zac tinha apenas 60 anos, uma revoada de peritons destruiu sua vila, matando muitos. Zac e sua mãe foram morar então em Citária, a Cidade do Porto e, para sobreviver, ele ficou trabalhando no conserto de navios.


Certa vez, Zac caiu no mar quando tentava consertar o casco de um navio, e a corrente do mesmo prendeu-se a sua perna, puxando-o cada vez mais para o fundo. Mais uma provável manifestação do Baatezú tentando destruir Zac?

Mas uma coisa aconteceu que não estava nos planos do Baatezú. Slex, um elfo-do-mar, estava nadando nas proximidades de Citária, quando percebeu, primeiro pela agitação das águas e, depois, por sua visão aguçadíssima, que alguém se atirou ao fundo do mar.

Chegou perto e viu que era um jovem marinheiro que estava com o pé preso à ancora de um navio. Sem pensar em mais nada salvou-o e levou-o à superfície, visto que o garoto estava inconsciente.


Chegando as docas, viu tanta gente que simplesmente deixou o garoto lá e ia mergulhar de volta, mas uma doce voz lhe pediu para parar. Ele parou, e viu que era nossa bela elfa. Ela chegou perto e disse-lhe que seria eternamente grata por ele ter salvo a vida de seu filho. Ele então disse que poderia compensar esta gratidão com amizade. E foram amigos e amantes.


Zac carregava, em seu coração, o peso e a amargura de ter perdido um pai, que nem chegou a conhecer, da destruição de sua vila e de muita tristeza em seu caminho. Tudo por obra do Baatezú. Para pôr fim a esse mal, ele acabou se unindo à Guilda de Rose Spine. Ele foi o melhor e mais silencioso ladrão de todos os tempos. Ele não roubava riquezas em si, mas itens necessários a destruição do Baatezú.


Conseguiu, com apoio de Yazdromo, montar quatro portais em sua antiga vila. Esses portais foram de suma importância para a união dos reinos. Como se atravessassem uma simples porta na parede, os habitantes dos reinos poderiam transitar de um lado para outro sem precisar percorrer distâncias, ou os perigos de uma emboscada pelo caminho.


Foi erguida uma cidade para proteger os portais e as pessoas que estivessem em peregrinação por ele. A Cidade dos Quatro Portais, como passou a ser chamada, foi então crescendo mais que qualquer outra cidade e, em pouco mais de 10 anos, virou uma "Cidade-Estado".


E Zac não parou de coletar itens contra o Baatezú. Descobriu um item, uma pedra mágica, que, incrustada em uma espada, criaria um vórtice em sua lâmina, o qual mandaria as criaturas demoníacas de volta aos seus lugares. Por cento e vinte anos ele procurou esse item. Quando o achou, o mago Yazdromo criou a espada capaz de aprisionar o Baatezú para sempre nos nove infernos. Dentre outras habilidades, essa espada teve o dom de criar uma aura de silêncio absoluto ao redor de quem a empunha, devido a isto, recebeu o nome de espada Corta-Trovão


Mas Zac não foi sozinho, pois o Mago Yazdromo arriscou o reino e drenou o poder dos portais para trazer auxílio de outras dimensões, trazendo várias criaturas fantásticas para este mundo. A principal força com a qual se conseguiu aliança foi a dos Dragões de Drakar.


Logo, na cidade "Portal" uma aliança se fez, em um grupo liderado pelo destemido Zac em união com os mestres da escola para magos e com a força dos dragões. Este grupo conseguiu banir a maioria dos tarrasques para o abismo. Zac perdeu sua espada, pois esta prendeu-se ao Baatezú como uma âncora e foi enviada ao fundo dos nove infernos, para aprisioná-lo para sempre.


Às vezes o Baatezú consegue libertar-se e voltar a superfície, mas agora seu tempo é limitado, de modo que ele só pode ficar no nosso plano de existência por pouco tempo. Em uma dessas vezes, o Baatezú se aproveitou disso e conseguiu matar Zac, vingando-se, enfim.


Por isso, hoje, a cidade Portal recebeu o nome de Cidade-Estado de Zac, como um pequeno tributo ao nosso salvador, e este mundo medieval ganhou um nome muito apropriado: WorldZac, o mundo de Zac.  





Agradeço a Arnaldo R. Neto pela sua participação na criação da história deste personagem, e a Mauro Eduardo Kanno Silva por tornar visível a todos a imagem de Zac, lembrando ainda que Zac é o mais importante personagem de Worldzac.





Zac, empunhando a Espada Corta-Trovão

Baatezu Abishaí Negro

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