Luis Orion - o comandante dos corvos negros


Luis Orion

e o surgimento da vila de Yorkshire



A história do Grande Mago Luís Orion está coberta por várias névoas e mistérios.

Há trinta anos, apareceu em WorldZac uma vila com costumes, trajes e vocabulário próprios. Os comentários sobre essa "aparição" logo se espalharam pelos quatro cantos do mundo, e pessoas vinham de todos os lados para examinar a vila de Yorkshire. O que conseguiram descobrir foi que esta vila veio de um local onde as forças do mal predominam, onde a noite é eterna, os mortos caminham entre os vivos e as névoas podem corromper e até matar uma pessoa. Junto com esta vila veio o Grande Luís Orion e sua família.

O Grande Luís Orion apresentou-se para o regente da Cidade-Estado de Zac, para explicar sua história e pedir permissão para a vila continuar onde está, a cerca de trinta quilômetros da Cidade-Estado. Após muito dialogarem e negociarem, ficou acordado que a vila permaneceria no mesmo local desde que paga-se todos os impostos devidos.

Os Orions são, na verdade, uma família, sendo este o seu sobrenome. A família Orion tem uma história que por si só, já chamaria a atenção de todos.


Todos os Orions já nascem "marcados" com uma queimadura na palma da mão esquerda com o símbolo da família, um "
Ʊ"; quando um Orion se casa, seu companheiro (ou companheira) também adquire o símbolo. Esta marca representa todo orgulho e decadência desta família, pois ela é a marca da maldição que persegue os Orions por várias e várias gerações...

Esta maldição foi rogada ao progenitor da família Orion a vários séculos atrás, para que sua família desaparecesse. Ela faz com que todos os Orions morram ao atingir a idade de trinta anos. Não importando a raça, um Orion nunca vive mais que 30 anos... Mas, quando a família já estava a beira da extinção, um grande clérigo conseguiu balancear a maldição, fazendo com que os Orions se tornassem altamente reprodutivos, bastando apenas uma noite de amor para a concepção de um novo descendente.

Com o passar dos anos, também foram descobertos alguns medalhões mágicos que impedem a morte de um Orion, mas estes medalhões são extremamente raros e difíceis de se localizar. Mesmo o Grande Luís Orion só possui três destes, sendo que ele usa um, sua esposa o outro e um terceiro está guardado para sua filha mais velha.

Quinze anos após a chegada da vila em WorldZac o Grande Luís Orion resolveu aposentar-se da vida de aventuras, dedicando seu tempo entre cuidar da vila, de sua taverna, "O Corvo Falante", e de sua pequena loja de itens mágicos. Além de ficar boa parte do tempo com sua esposa, a cigana Marla, suas 3 filhas e seu enteado.

Mas a vila não havia chegado a WorldZac sozinha; junto com ela e seus moradores vieram alguns "seres" das trevas, que rapidamente se espalharam por WorldZac. Durante alguns anos, essas criaturas foram acumulando poder... E na festa de comemoração de vinte anos de chegada a WorldZac, a vila foi atacada por uma legião de mortos-vivos comandados por um vampiro...

A batalha foi terrível. De um lado Luís Orion, sua família e alguns moradores locais e do outro uma legião de zumbis, esqueletos, vampiros e outras bestas das trevas... Após horas de luta, os mortos-vivos foram vencidos. Mas o preço foi alto. Vários moradores da vila foram mortos, e a filha mais velha de Luís Orion foi levada pelas bestas e não mais foi vista...

Após este incidente, o Grande Luís Orion começou a pesquisar e descobriu que seis mortos-vivos superiores haviam chegado com sua vila e formado o "Sexteto das Névoas", um grupo com o propósito de controlar todos os seres vivos de WorldZac, destruí-los e dominar todas as formas de vida. O Sexteto das Nevoas, é constituido pelo mago Lith, pela vampira Lady Ômega, pelo paladino negro Banshee, pela clériga Múmia, pelo werewolf Monk e por um carniçal bárbaro.

Para combater este perigo, o Grande Luís Orion começou a treinar alguns aventureiros para lutar contra os mortos-vivos. E dentre estes aventureiros, os melhores passaram a integrar os "Corvos Negros", um grupo composto pela elite dos pupilos do Grande Luís Orion que pode contar com recursos, itens mágicos, informações e todo o apoio que for necessário para a caça e a destruição de mortos-vivos.

Atualmente, o Grande Luís Orion divide seu tempo entre o comando dos Corvos Negros na luta contra os mortos vivos e a busca por sua filha perdida, que está quase atingindo a idade de trinta anos, a idade mortal para os Orions... Quem vê hoje o Grande Luís Orion, não acredita que ele seja um dos maiores magos de WorldZac, pois a dor e a tristeza já dominaram seu coração e drenaram suas forças...
Sexteto das Névoas

O sexteto

A Vampira

O Lith

Corvos Negros

a primeira frente de defesa contra as criaturas das trevas


Após o ataque dos mortos vivos à vila de Yorkshire e o sumiço de sua filha mais velha, Sheila Orion, o mago Luís Orion começou a fazer uma série de pesquisas e acabou descobrindo que seis mortos-vivos superiores haviam vindo para WorldZac junto com sua vila.

Como sozinho não conseguiria vencer este mal, ele começou a treinar alguns aventureiros com técnicas de combate contra mortos vivos e a fornecer informações sobre os tipos de criaturas das trevas, suas fraquezas e esconderijos.

Após cinco anos de treinamento, alguns aventureiros começaram a se destacar com feitos grandiosos e missões realizadas com sucesso. A pedido do Grande Luís Orion, estes aventureiros formaram o Corvos Negros, um grupo composto pela elite dos pupilos do mago. Os Corvos Negros estavam entre os maiores aventureiros de WorldZac, principalmente no que se diz respeito ao combate a mortos vivos.

Os Corvos chegaram a contar com trinta e cinco membros, desde os que tinham acesso às castas de mágicas arcanas e divinas a lutadores poderosos tanto com espadas quanto com uma simples faca ou adaga. Lutavam bravamente com honra e dignidade, nunca temendo o perigo, mas este foi exatamente seu erro...

Durante uma missão rotineira, uma pequena locação dos Corvos descobriu onde e quando seria realizada a próxima reunião do Sexteto das Névoas. Todos os Corvos foram para o local onde seria a reunião. Um casarão abandonado, situado no meio de um pântano. No caminho até o casarão encontraram pouca resistência, mas assim que todos adentraram o casarão, alguns pelos fundos, outros pelo teto e a maioria pela frente, o plano do Sexteto das Névoas ficou claro.

Primeiro houve um ataque direto e fulminante que reduziu e separou os Corvos. Após isso, um a um, os Corvos foram caçados pelo casarão e, à medida que tombavam, alguns eram transformados em mortos-vivos ou então em licantropos, e outros eram devorados e arrastados pela casa.

Quando o sol nasceu, os vários mortos-vivos foram se esconder e os poderes do casarão diminuíram. Apenas o mago Luís Orion, o meio-elfo-negro bardo CrayHeart, a elfa clériga Drulinda e o guerreiro Pilgorás estavam de pé. Em um esforço entre o mago e a clériga, eles conseguiram se teleportar para fora do casarão e fugiram para Yorkshire. Mas cada um dos sobreviventes pagou um "preço" por sua liberdade.

Atualmente os Corvos continuam suas atividades treinando os novatos e, principalmente, caçando o Sexteto das Névoas para vingar seus amigos e todas as vítimas que pereceram em suas mãos. Sediados em Yorkshire, os Corvos estão sempre abertos a novos membros e prontos para combater o mal em WorldZac. 



Agradeço a Luís Fernando de Paula Pinto por ter deixado aqui a história
deste seu personagem, que é um personagem notório em WorldZac




Mithren Alagos Lasselanta - a tempestade cinzenta


Mithren Alagos Lasselanta

"A Tempestade Cinzenta"


Numa nação élfica esquecida houve uma guerra entre povos. Orcs tentavam destruir os elfos que naquela floresta moravam, e os elfos queriam destruir a semente do mal que lá se instalou.

Nessa cidade havia uma família muito conhecida por todos os elfos. A família Lasselanta dos Sindarin, que tinha dado à nação élfica de Elennil os maiores soldados e generais de sua guarda. A esposa do patriarca Lasselanta dera a luz a seu filho mais novo, Mithren, em tempos de guerra acirrada.

A guerra conhecida como batalha da luz durou muitos ciclos, e o pequeno Mithren então tinha cinco anos élficos. Era inteligente e curioso. Tinha aulas com o sábio druida Meleus, que vinha regularmente à cidade comercializar ervas com os curandeiros locais. Mithren adorava a religião da natureza e os votos druidas, queria ser como seu mestre, mas seu pai queria fazê-lo guerreiro como todos os membros da família.

Ao final da guerra, os Orcs haviam todos sucumbido aos poderes élficos. Uma grande festa foi feita como comemoração. Neste dia, os Orcs havia preparado uma surpresa. Enquanto a guarda élfica estava baixa, o último batalhão Orc, liderado por Orthar, invadiu a cidade de Elennil, queimando as casas e matando os elfos. Em defesa de sua cidade, o pai de Mithren morreu.

Sua mãe, Isiliel, com medo da morte do pequeno filho, pede ao druida que o proteja e que o leve para longe da cidade élfica, para que não seja encontrado pelos Orcs. Relutante, o druida aceita o novo aluno e, em forma de um lobo veloz, leva o pequeno Mithren para longe da cidade élfica, que reluzia em fogo e destruição.

Muitos ciclos depois, Mithren Alagos Lasselanta, a tempestade cinzenta, era um druida como foi seu mestre, que nesta época já havia partido para o mundo dos deuses. O jovem elfo vivia de aventuras com o seu companheiro lobo, que era chamado de Sangrento, e com o paladino humano chamado Adrian, que havia perdido a família pouco antes de ouvir o chamado dos deuses. Com um passado em comum, os dois superaram as diferenças entre um guerreiro escolhido por Ares e um sacerdote de Gaia e saíram à procura de experiência e maldade a ser destruída. Com seu amigo humano Mithren viveu muitas aventuras, até que decidiu que estava forte o bastante para voltar para casa. Deu adeus ao seu amigo sagrado e voltou a Elennil. Depois disso, os dois nunca mais se viram.

Averiguando que a floresta élfica estava livre de invasores Orcs, e que sua família dificilmente teria sobrevivido, Mithren decidiu que não havia mais lugar para ele naquela cidade. Viajou então para o norte e se instalou numa outra cidade élfica, perto do rio Nixor. Por lá ficou alguns anos como curandeiro, defendendo a vila élfica de pestes e monstros menores. Foi nesta época que sua Deusa sagrada convocou Mithren para uma missão divina.

Convocado pelo Rei de Nixor para destruir o filho do Abishaí Negro, que iria nascer de uma elfa silvestre, Mithren sai para aquela que seria então sua maior e mais importante aventura, pois o fruto do mal seria aquele que destruiria um dia o grande mal. Mithren e seus amigos Alf, o jovem ladrão, Halen, o ranger caçador de dragões, Draug, um bárbaro feroz da nação élfica e Vladislav, o elfo negro clérigo, tiveram de ir até a morada dos deuses para decidir e proteger o jovem salvador.

No Panteão, fica decidido que todos, inclusive o próprio Alariel, filho do Abishaí, esqueceriam da identidade do filho do Abishaí para sua segurança. Halen cai sob o domínio do deus Ares, que pede ao ranger para matar o anjo, dando-lhe uma adaga forjada por Hefaístos, mas ele já havia esquecido quem era na verdade Alariel.

De volta à terra, Mithren constrói um templo com o dinheiro recebido do rei de Nixor e se torna sacerdote druida na vila élfica de Nixor (onde o Alariel, em forma de centauro, está escondido).

Muito tempo depois, a vila é invadida pelo chamado Sexteto das Névoas, um grupo de mortos-vivos que pretende transformar toda Nixor em um reino de mortos. Com a ajuda de Rose Spine, do mago Yazdromo e seu macaco, os cinco defensores de Nixor enviaram os malditos de volta ao plano negro. Nesta guerra, o Lith das névoas toma o templo de Mithren por um longo tempo, atraindo para si a fúria de toda a natureza. Mas o ardiloso Lith consegue do druida um juramento, impedindo-o de fazer-lhe mal. Desde então o druida anseia o dia do confronto final com este novo arqui-inimigo.

Depois de algum tempo, os cinco heróis de Nixor e o Sexteto das Névoas se enfrentaram de novo em outra cidade, e novamente o Sexteto foi derrotado. Halen tem um filho com a amazona Endora, e os Heróis recebem até um convite para entrar para o grupo dos "Corvos Negros".

Desde então, o druida Mithren e seus animais defendem a natureza do desequilíbrio junto com seus amigos em busca de novas aventuras, para que seus poderes aumentem e, um dia, tenha em suas mãos a vingança contra Orthar e o maldito Lith.


Personalidade de Mithren:


Acredita no ciclo das coisas, nascer, crescer reproduzir e morrer. Mithren encara a morte como o fim do ciclo.

A Honra deste druida vem acima de tudo. Considera seus amigos seus irmãos e nunca levantaria uma arma para eles, a menos que sua Deusa assim o desejasse.

Tirá-lo do sério é uma tarefa difícil, as únicas formas de fazê-lo seriam interferir no ciclo natural, colocar em risco seu templo ou ameaçar a vida de seus conhecidos e aliados.

Ele acredita na liberdade e em que tudo tem o poder de se defender. Por isso seus animais têm liberdade de ir e vir (embora raramente o façam), assim como ele deixa seu templo nas mãos dos druidas mais experientes para ajudar seus amigos.

Ele tem esperanças de um dia saber o que aconteceu a seus pais (ou como eles morreram) e o que houve com seu antigo amigo Adrian.

Sua mente perturbada ainda não encontrou o amor verdadeiro.

Tem como maior tesouro um anel de prata deixado por sua mãe.


Pequeno dicionário élfico: A família Lasselanta


Mithren: chuva furte, ou tempestade.

Alagos: cinza, cinzento (para o tempo). O nome Tempestade Cinzenta vem para Mithren porque ele nasceu num dia chuvoso e cinza, e também por causa dos seus cabelos cinza, herança de seu pai. Na verdade, Mithren e o pai Imlandris eram muito parecidos.

Seu nome inteiro é Mithren Alagos Lasselanta (algo como: "Tempestade Cinzenta dos Outonos"). 


Clique para ampliar as imagens fornecidas pelo autor:







Agradeço a Mauro Eduardo Kanno Silva por ter deixado aqui a história deste seu personagem, que é um personagem notório em WorldZac, bem como uma galeria de imagens do mesmo.



Lion, o Wemic


Lion, o Wemic

"a história de um bárbaro e seus amigos de jornada"


Lion nasceu e cresceu na planície dos Wemics. Quando estava saindo da adolescência, foi orientado por seu pai a conhecer as demais raças e lugares que ouvia dos viajantes que visitavam a planície. Com isso se especializou nas artes da guerra, assim como seu pai, que era um ótimo guerreiro.

Alguns viajantes passaram pela planície e fizeram amizade com Lion. Claro que ele viu isso como uma boa oportunidade de conhecer o mundo, acompanhado de seus novos amigos. Assim, conheceu raças estranhas e línguas desconhecidas, bem como lugares exóticos e assustadores na mesma proporção dos lugares belos e aconchegantes.

A única coisa que era temida na planície dos Wemics era o xamã, que com suas habilidades controlava o fogo, a água, a terra e o ar. Devido a esse fato, Lion não gostava de magia. Infelizmente ou felizmente, entrou para um grupo de aventureiros em que existia um mago de mantos vermelhos que, por azar, só errava magias, que em sua maioria eram feitas perto de Lion. Como nenhuma destas magias chegou a machucar ou ferir gravemente Lion, este por sua vez começou a ignorar o medo de magia.

Um fato notório sobre este mago que só errava magias é que, quando um dos nossos se feriu mortalmente, no intuito de curá-lo, nosso grande mago o transformou em pedra depois de tê-lo despido totalmente com uma de suas estranhas magias.

Infelizmente, Lion não conhecia a força que tinha, e em um reino onde passava pela primeira vez se encontrou com a raça dos humanos que ele pensava que estavam ali para agredi-lo ou matá-lo. Mas infelizmente foi o contrário.

Lion se encontrava numa taverna com seu pequeno amigo "Nanico", o hobbit, e um bardo local, quando guardas entraram na taverna e começaram a levar o bardo; Nanico e Lion pensaram que estavam sendo presos mas, na verdade, o rei queria falar-lhes e, como o Nanico se escondeu embaixo da mesa e começou a atacar os guardas os mesmos começaram a contra-atacá-lo; Lion se enfureceu e, quando viu que seu pequeno amigo estava sendo rodeado por muitos guardas, se viu na obrigação de ajudá-lo, com isso matando um soldado e o comandante da tropa.

As coisas ocorreram da seguinte forma: um dos humanos segurou o braço de Lion e, quando este disse para soltá-lo, o guarda não o fez; com isso, Lion deu- lhe um soco, o humano não soltou seu braço e com isso Lion bateu- lhe novamente. Mas o que Lion não percebeu é que o humano estava apenas se segurando para não cair no chão depois do primeiro soco e, com o segundo soco, Lion acabou matando o humano. E com isso foi sentenciado à forca. O bardo do grupo pediu perdão para o rei, para que libertasse seus amigos, mas o único que foi solto foi nanico, que tentou de todas as formas libertar Lion. 

O bardo não aprovou isso e não o ajudou, assim Lion apenas esperava sua morte.

Entretanto, por seu incrível peso e tamanho, a forca se quebrou no momento de sua execução e ele fugiu com seu grupo de amigos, sendo imediatamente perseguido por uma maga muito poderosa do rei, que tentou matá-lo jogando-lhe muitas magias. Mas a única coisa que ela acertou foi sua cauda.

Lion teve que amputar sua cauda, pois havia sido muito destruída pelas magias da maga do rei, o que foi uma decepção para ele, pois sua cauda representava sua honra e masculinidade. Sentiu-se, assim, muito frustrado com sua grande perda, mas seus amigos o ajudaram a encontrar uma forma de reconstituir sua cauda; para isso, no entanto, ele teria que ter muito dinheiro, e com isso viu-se na obrigação de arriscar sua vida por metal dourado (peças de ouro), que para Lion não significava nada, mas ele sabia que era preciso ter para adquirir armas, mantimentos, armaduras, escudos, poções, etc e, claro, sua cauda de volta.

Com isso, Lion foi à procura de tesouros, descobrindo uma história sobre uma vila de anões da qual não se ouvia falar pois haviam rumores de que estava possuída por uma maldição. Ele e seus amigos foram em busca desta vila e, após algumas aventuras, finalmente a encontraram.

Todos os anões se encontravam congelados, como se tivessem parado no tempo, e dentro do templo dos anões se encontrava um rubi segurado por uma mão demoníaca. Ao redor, havia muitas estátuas com armas mágicas e, ao fundo, uma estátua de três metros de um anão, feita de ouro maciço. Por causa de brincadeiras, um dos membros do grupo acabou por derrubar a estátua, quebrando-a. De dentro da estátua caíram muitas pedras preciosas e, após fazerem uma "limpa" no templo, conseguiram dinheiro para ressuscitar um amigo que virou pedra e para regenerar a cauda de Lion.

Infelizmente, seu pequeno amigo, Nanico, o hobbit, tentou roubar o grande rubi que estava sendo segurado pela mão demoníaca e, com isso, ficou congelado, assim como os habitantes da vila ... infelizmente, tiveram que deixá-lo lá.

Seu amigo dos mantos vermelhos levou-os a um grande mago de mantos brancos, para que pudesse salvar seu amigo que estava transformado em pedra e regenerar a cauda de Lion com a magia desejo, o que custa muito caro.

Em uma rara ocasião seu amigo, o mago dos mantos vermelhos, conseguiu um milagre, que foi aumentar Lion até este atingir 15 m de altura, de modo que ele pôde matar 2 ciclopes apenas esmagando-os com suas garras; mas isso dá uma história completa.  

No início de nossa estória falamos da "Planície dos Wemics" de WorldZac, seguem abaixo imagens de várias espécies de wemics que vivem nessas planícies:










































Agradeço a Douglas G. Júnior por ter deixado aqui a história deste
seu personagem, que é um personagem notório em WorldZac







Lanckester, o Verde - e a história da cidadela de Brad


Lanckester, o Verde

e a história da cidadela de Brad


Yazdromo é um mago muito poderoso (talvez o mais poderoso de WorldZac). Tanto que a cada dez anos ele forma um novo mago e adota um novo aprendiz.

Lanckester não foi exceção. Depois de estudar arduamente por dez anos, ele já sentia a magia fluir suavemente pelos seus dedos (ele estava como um instrumento afinado); era já um mago feito.

Na formatura de cada mago, Yazdromo incumbe a seu pupilo auxiliar a ordem de alguma cidadela. Para Lanckester, foi designada a cidadela agrícola de "Brad", situada dentro da "Floresta Verde".

Chegando lá, foi direto ao forte da cidadela. Bem na porta, os dois guardas troncudos bloquearam seu caminho, só deixando-o passar depois de ver suas referências; chegando a sala do trono, nosso caro Lanckester encontra o gordo Rei Sarvos comendo como um porco. Assim que o Rei vê o mago, faz um pequeno gesto com as mãos e seus súditos fogem apavorados da sala. Sem entender muito bem, nosso bom mago imagina que isto deva ser por ele fazer feitiçarias, e que as pessoas daquela cidadela não estejam acostumadas com isto.

Lanckester esperava ajudar na evolução daquela cidadela. Com o passar de alguns dias, ele viu que as pessoas não fugiam dele, mas do Rei e de seus guardas. Mas ele estava lá para ajudar e, com isto, sempre via o Rei com bons olhos e sempre se perguntava por que os camponeses fugiam dele.

Um dia resolveu perguntar aos camponeses, mas estes sempre fugiam da resposta, com pedidos de conselhos para a plantação ou coisas parecidas. Com o tempo, Lanckester começou a achar que esse povo era assim mesmo, e se conformou.

Um dia, Brad foi atacada por uma horda de orcs e todos os seus habitantes, inclusive Lanckester, o Rei e seus guardas, se refugiaram em uma das cavernas da Floresta. Lá, descobriram que muitas criaturas moravam nas profundezas da caverna, então Lanckester resolveu investigá-la.

Logo na terceira curva, ele encontra uma robusta casa. "Como? Uma casa dentro de uma caverna?!" ele se perguntou, e foi investigar. Chegando perto dela, um velho desgrenhado apareceu pela janela e o mandou embora. Depois de muita insistência de nosso mago, o velho o deixou entrar.

Dentro da casa, Lanckester viu que as paredes eram cheias de prateleiras, que mais parecia uma biblioteca para magos. A surpresa disso só foi amenizada quando ele percebeu o velho. Ele estava ali, sentado numa cadeira perto da janela, fumando um longo cachimbo. Olhando-o melhor, percebeu que o velho tinha as pernas amputadas.

Lanckester perguntou por que o velho perdera as pernas, e por que morava escondido na caverna, mas o mago desconversou, dizendo: "Não estou acostumado a visitas, onde estão meus modos... Djirfo, ao seu dispor." Então, com simples gestos das mãos, ele fez toda a papelada e sujeira de cima de uma mesa, que estava num canto, desaparecer. Depois fez a mesa levitar até o meio da sala. Logo em seguida, um monte de comida gostosa apareceu sobre a mesa. Quando Lanckester deu por si, já estava tomando chá, sentado em uma confortável poltrona do lado do fogo e contando toda sua vida para o velho.

Lanckester percebeu que estava falando muito dele e pouco sabia do velho. No entanto, sentia uma segurança paternal vinda dele, como se ele fosse muito sábio e tão poderoso e amigo quanto seu antigo mestre, o Mago Yazdromo.

Mas, de repente, Lanckester se lembrou da invasão no reino em que tão bem servia e ficou aflito... percebendo sua agitação, Djirfo aponta para a janela. Quando Lanckester olhou pela janela do mago, percebeu que ela não mostrava a caverna, mas a própria cidadela de Brad.

Pelo que ele viu, ela ainda estava ardendo em chamas, mas a horda de saqueadores já estava indo embora. Correndo para a porta, Lanckester se despede, agradecendo a tão gentil hospitalidade, e vai para junto dos habitantes de Brad, que estavam escondidos na entrada da caverna.

Chegando lá, vê seu Rei sentado em uma cadeira improvisada, feita com as vestes de alguns aldeões, com toda a comida da cidade ao lado dele. O Rei para de comer quando Lanckester se aproxima e, com o rosto corado, diz: "Veja como eles são gentis... mesmo estando neste lugar, eles pensam tanto em meu conforto; alguns até tiraram suas vestes para me acomodarem e os outros ainda quiseram dar o pouco que têm para o meu sustento... por mais que eu insistisse que isso não era necessário!"

Lanckester fica um pouco confuso com esta situação... os aldeões passando frio e fome em nome do seu Rei. Mas resolve tomar a iniciativa e fala: "Não temos tempo para descansar agora! Temos que ir até Brad! Ela já foi abandonada pelos invasores, mas está ardendo em chamas!!! Temos que correr para salvar o pouco que temos."

Foram e tentaram salvar as casas e todas as outras construções mas, ao final, nada pôde ser salvo. Como Lanckester foi muito bem instruído pelo mago Yazdromo, sabia muito de arquitetura, e logo liderou a reconstrução da cidadela. As mulheres iam para as plantações ver o que tinha sobrado e os homens reconstruíram o forte (afinal, era uma construção grande, para abrigar toda a população, enquanto a cidadela fosse sendo reconstruída).

Nisso, Lanckester se lembrou do velho mago e foi verificar se ele não gostaria de sair daquela caverna úmida e se juntar a eles. Chegando lá, Djirfo lhe dá as boas vindas (como se fossem amigos de longa data) mas afirma que está bem na caverna, e não quer sair dali. Depois de muita insistência, Djirfo se explica. Conta que é o irmão mais velho do Rei Sarvos e que foi preso ali naquela casa, pelo próprio irmão, até que este deixasse de viver. E para garantir que não fugiria, o seu irmão ainda mandou arrancarem-lhe as pernas.

Lanckester fica indignado, pensando que o velho estava falando falsas palavras. Então, o velho mostra sua tatuagem real, seus documentos guardados e prova a Lanckester que ele é quem deveria estar no trono.

Confuso, Lanckester olha para a janela. Ela novamente não mostra a caverna, mas sim um reflexo de Brad. Djirfo lhe fala que esta janela foi deixada por seu irmão, para ele testemunhar o sofrimento de seu povo nas mãos de um Rei tão tirano. Então, olhando mais atentamente para a cidade, ele vê, através das paredes do forte, o Rei e seus guardas maltratando a população, com chicotes e correntes.

Irado com o que viu, Lanckester quase sai correndo outra vez, mas o velho o aconselha a primeiro ir disfarçado e depois tomar as decisões que julgar cabíveis.

Ele se disfarçou como um dos cidadãos de Brad e viu que o Rei e os Guardas eram os únicos privilegiados ali. Na verdade, parecia que eles tinham prazer em maltratar seus súditos. Lanckester não se conteve mais quando o rei tropeçou em uma menina de doces olhos brilhantes e cabelo encaracolado de uns cinco anos e, porque tropeçou nela, começou a chicoteá-la. A mãe da menina estava do lado, e também começou a ser chicoteada com uma corrente de ferro por um dos guardas.

Lanckester ficou tão furioso com tudo aquilo, que ordenou que parassem, com uma voz forte e majestosa. Com isto os soldados largaram seus chicotes e até o rei ficou momentaneamente paralisado; depois de ver sua vida correndo diante de seus olhos por breves segundos, o Rei correu para seu forte mandando aos guardas atacarem Lanckester.

Nosso mago soltou uma magia e controlou um dos guardas, fazendo este atacar o outro, em uma luta até a morte dos dois. Enquanto os guardas brigavam, Lanckester foi atrás do Rei, mas este já estava trancado no forte.

O que é um forte para um mago que foi pupilo de Yazdromo? Bem, de repente, o forte começou a se desfazer. Primeiro, o teto saiu voando, depois as paredes. Agora o Rei estava à mercê de Lanckester, mas não coube a nosso mago julgá-lo, e sim a toda a cidadela.

Sarvos foi destituído de sua coroa e condenado a morte. Após sua morte, Lanckester arrumou um burro de carga e foi buscar Djirfo; este foi coroado e julgado o Rei mais sábio e amável de Brad.

Durante o reinado de Djirfo, Lanckester ajudou a reconstruir a cidade, criando uma verdadeira harmonia entre Brad e a Floresta Verde. Com isto, nosso mago recebeu o título de "Lanckester, o Verde". Ele construiu para si e seus aprendizes uma torre verde na cidade, para o estudo e o aprimoramento de suas magias.

Djirfo morreu de velhice alguns anos depois e Lanckester recebeu, por testamento, a coroa de Brad e todos os livros mágicos do falecido Rei. Mas não aceitou a coroa. Preferiu que ela fosse passada para seu povo de direito, e foi nomeado um regente cidadão de Brad para tomar conta da cidadela: Jofre, um bom ferreiro que sempre conversava educadamente com toda a população e por isso sabia do que eles mais precisavam. Ele cuida da cidade até os dias de hoje.

Quanto ao nosso caro Lanckester, atualmente ele não se encontra na cidade. Alguns dizem que ele foi para as cidades maiores a procura de um deus para trazer seu templo e sua religião à cidade. Outros tem certeza de que ele está em uma busca própria de poder e sabedoria. Mas, na verdade, como ele não gosta de ficar muito tempo parado, atualmente encontra-se em peregrinação, ajudando aventureiros e evoluindo ainda mais em suas magias.

Mas de uma coisa todos sabem: quando Brad tem problemas, ele sempre aparece para ajudar a resolvê-los. 



Abaixo temos os 6 andares da torre do mago Lanckester: